De acordo com o gerente técnico de pecuária Sebastião Faria Jr., a valorização do leite no mercado depende de dois quesitos básicos, a genética e o manejo.
No Brasil, a raça que oferece maior produtividade é a holandesa, que também está em primeiro lugar no ranking de procura de sêmen. O gir leiteiro aparece em segundo lugar, seguido pela raça girolando, que é a que mais cresce, cerca de 35% ao ano. Já a jersey, que não está nas primeiras posições em venda de sêmen, se destaca pelo alto teor de gordura e proteína no leite, elementos almejados pela indústria de laticínios por render mais.
Outras características que influenciam a qualidade do leite são a região do país, o clima e as condições do produtor.
O pecuarista paulista Alessandro Dekkers, que cria vacas holandesas, afirma que seu rebanho rende em média 33 litros por dia. Segundo ele, a produtividade vem da genética da raça, mas o teor de proteína depende dos programas de melhoramento genético.
A ABCBRH conta hoje com 1,5 mil associados e dois milhões de animais. A cada ano, 60 novos registros são feitos.
Congresso Via Láctea
O primeiro Congresso Via Láctea ocorre nos dias 21 e 22 de novembro, durante a Feileite. Serão dois dias de debates e palestras sobre os desafios da produção de leite no país. Acompanhe ao vivo a transmissão no Canal Rural