– Queríamos uma feira onde que o produtor pudesse participar, ver de perto, ter contato direto com essa tecnologia. Para que, vendo isso, também fosse possível aplicar na sua propriedade. Temos plaestras voltadas ao agronegócio, questões ambientais, tratamentos de silagem, pastagem, plantio de grãos – explica.
O produtor rural Alípio Reckziegel planta milho e soja em sua propriedade de 15 hectares, mas afirma que 70% da renda da família é proveniente do leite.
-A renda vem todo mês, mesmo que tenha altos e baixos. E é mais garantido em tempo de estiagem. No grão se chega a pegar bem na hora certa, mas de repente não cobre as despesas. No leite posso perder tudo em dois meses, mas no quarto, quinto mês já recupero – diz.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, Erhardt Hepp, as dificuldades em lidar com pragas e a geografia da região impulsionaram os agricultores a investir na produção leiteira.
– O leite tem um manejo mais fácil e podem ser aproveitadas as áreas dobradas. Além disso, tem um grande diferencial, pois não depende tanto de estiagem, de chuva. A própria questão da renda, que é mensal, que o produtor põe na sua propriedade e com isso faz o seu rancho, paga água, luz, faz seu pequeno investimento voltado à área do leite – aponta.