O treinamento foi destinado para trabalhadores de frigorífico de aves. Os veterinários que atuam em unidades de abate de bovinos e suínos já passaram por um curso semelhante. As aulas, em Goiânia, duraram três dias.
As lições foram passadas por especialistas do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e professores das Universidades de Goiás e Rio Grande Sul. A principal tarefa foi interpretar todas as regras impostas pelos compradores da carne brasileira.
O curso para 240 fiscais federais agropecuários faz parte dos compromissos assumidos pelas autoridades brasileiras, em um encontro realizado com a União Aduaneira em Moscou. O Brasil firmou compromisso com Rússia, Cazaquistão e Bielorússia de reforçar os critérios de supervisão e auditória das indústrias habilitadas para exportação.
Aspectos técnicos de inspeção e requisitos microbiológicos das normas dos importadores fizeram parte do curso. Também foram apresentados dados sobre o tamanho do mercado do Leste Europeu.
As vendas de carne para Rússia no ano passado somaram US$ 2 bilhões. E das 249 plantas brasileiras habilitadas, 88 fazem parte da lista das unidades que podem vender para os russos.
O Brasil ainda tenta derrubar as restrições impostas às importações de carnes de Estados como Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. O treinamento pode ajudar a diminuir os entraves.