De acordo com o diretor do Departamento de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul, Eraldo Leão, a impossibilidade de comercializar animais ou produtos de origem animal com qualquer parte do mundo reduz o preço do material paraguaio. Na região fronteiriça, o Estado tenta combater a atividade dos chibeiros, que são pessoas que moram na área e vivem do transporte ilegal de animais.
? É fundamental que, além de nossas barreiras e de nossos profissionais que estão lá desde setembro, os produtores rurais da região não adquiram animais com procedência desconhecida, pois estarão impossibilitando ou dificultando a entrada do vírus no nosso país ? pede Leão.
A fronteira foi a região escolhida para a abertura da segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que iniciou nesta terça, dia 1º de novembro. As primeiras doses foram aplicadas em uma propriedade do município de Porto Xavier, a 570 quilômetros de Porto Alegre. Pequenos agricultores, com 50 bovinos por grupo familiar, vão ter acesso a quase dois milhões de vacinas.
? O produtor do Pronaf tem acesso à vacina gratuita. Ele deverá procurar o sindicato dos trabalhadores rurais do município para se cadastrar. Se já estiver cadastrado, basta apenas retirar a vacina ? diz o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fita), Elton Weber.
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Na primeira etapa, no mês de maio, foram imunizados 95% das 14 milhões de cabeças de todas as idades. Agora, o objetivo é vacinar 4 milhões de animais com até 2 anos até o dia 30 de novembro.
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