Na fazenda de Marcos Antonio Rech, o pequeno rebanho de gado da raça jersey chegou de Santa Catarina há pouco. Ele conta que decidiu investir no rebanho, pois já trouxe outros e não teve problemas.
Mas o Estado catarinense faz parte da zona livre de febre aftosa sem vacinação. Assim que o gado desembarcou em Goiás, o proprietário foi notificado para fazer a imunização, na presença dos fiscais da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).
Michele Moraes, fiscal veterinária, diz que eles analisam a quantidade de miligramas da vacina, a idade, além de todos os dados sobre o animal.
Durante a campanha, cerca de 2 milhões de animais já foram vacinados em 23 municípios que compõe a regional sudoeste do Estado. Só em Rio Verde são 380 mil cabeças.
Cerca de 20% do rebanho já foi vacinado. Em 22 propriedades a imunização é supervisionada por 10 fiscais. A Agrodefesa, órgão responsável pela campanha em Goiás, chegou a esse número após identificar pontos de risco.
Wagner Luiz Farias, fiscal da Agrodefesa, alega que estes locais são propriedades próximas a laticínios, rodoviárias, frigoríficos, onde tem aglomeração de pessoas, por isso são considerados pontos de risco.
Após o resultado dessa campanha, o Ministério da Agricultura deve decidir se será necessária a segunda fase da vacinação, que acontece normalmente em novembro.
? Tem gado que já levou mais de 10 picadas. A ideia é não ter mais que vaciná-los ? alegou Wagner Luiz Farias.