O documento também incluiu o pedido de apoio de logística, inteligência, comando e controle do Ministério da Defesa ? inclusive com equipamentos de videoconferência localizados nos quartéis em municípios de fronteira ? para que o corpo técnico do Ministério da Agricultura, em Brasília, possa manter contato direto com as equipes de campo da região.
Todas as atividades de vigilância e prevenção que vêm sendo realizadas desde a notificação do foco da doença no Paraguai seguem em andamento, principalmente na divisa do país vizinho com Mato Grosso do Sul e Paraná. Entre elas estão a proibição da importação de animais suscetíveis e produtos que representem risco; intensificação da fiscalização de trânsito de animais, produtos e sub-produtos na fronteira; aumento da vigilância em propriedades identificadas como de maior risco e análise e investigação epidemiológica da movimentação animal recente.
No Paraná, o Exército vai destacar militares para integrar equipes volantes de fiscalização na região de fronteira internacional do Estado com Paraguai e Argentina. A vigilância será reforçada também por mais 21 funcionários enviados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento para quatro municípios da região.
O reforço do Exército no Estado será de 100 profissionais que vão atuar nas fiscalizações volantes, principalmente nas regiões de Capanema e Santo Antonio do Sudoeste, que fazem divisa com a Argentina. A preocupação é que possa ocorrer desvio de gado do Paraguai para o Brasil, passando pela Argentina.