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Fronteira entre Brasil e Paraguai deve ser fiscalizada para evitar trânsito de animais, dizem especialistas sobre aftosa

Programa Bancada Rural dessa quinta, dia 5, abordou o foco da doença encontrado no Paraguai e o risco que ele representa para os pecuaristas brasileirosA confirmação de um foco de febre aftosa no Paraguai está preocupando autoridades sanitárias e pecuaristas brasileiros. O Bancada Rural dessa quinta, dia 5, abordou o risco que essa confirmação pode representar para a pecuária do Brasil. O programa, mediado pelo jornalista Irineu Guarnier Filho, teve a participação do analista de mercado Miguel Daoud, do consultor de mercado Élio Micheloni e do assessor técnico da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Luiz Alberto Pit

Devido à proximidade entre os países, o risco de que animais contaminados entrem no Brasil aumenta. Para evitar que a doença chegue em solo brasileiro, é preciso fiscalizar a fronteira, para que não haja o trânsito permanente de animais entre Brasil e Paraguai. Na opinião de Élio Micheloni, o governo deve se responsabilizar por fiscalizar as fronteiras e punir quem fizer o transporte ilegal de animais.

– A minha obrigação é pagar imposto, e eu pago. A obrigação do governo é a dele. Se o indivíduo vai lá e faz o contrabando, ele está contrabandeando se ele for pego, ele deverá ser preso. O governo que faça a parte dele descentemente e corretamente. A gente paga o governo para isso.

Segundo Pitta Pinheiro, a fronteira do Brasil é objeto de medidas rígidas em relação à vacinação e à fiscalização de trânsito. As fronteiras são regiões mais cuidadas e mais atendidas.

– Na região do Paraguai, fronteira com Brasil e Argentina, foi criada uma zona de alta vigilância para evitar o trânsito de animais e outros produtos entre os países. Por que na fronteira foi criada essa zona? Foi criada porque as fronteiras são regiões mais vulneráveis e, justamente, por onde passa o que um país não tem interesse que passe para outro, por questões tarifárias, de câmbio.

Apesar do problema na fronteira entre os países, para Pitta Pinheiro, o governo brasileiro está preocupado com a situação e já tomou providências para evitar que a carne do departamento de San Pedro, onde o foco de aftosa foi detectado, entre no Brasil.

– O governo já deu demonstrações muito claras de que pretende e tem interesse que a situação do Paraguai não represente um risco maior para o Brasil, tanto que permitiu a importação de carne, à exceção do departamento de San Pedro. Isso é uma válvula de desafogo da pressão, porque, se o Paraguai ficasse totalmente impedido de comercializar com o Brasil, que é um comprador histórico, ele encontraria uma forma de mandar essa carne e esses animais para cá. O fato de o Paraguai poder continuar abatendo e exportando carne maturada, que não representa vírus, senão não seria reconhecida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), já é uma postura que mostra a preocupação do governo.

Assista à íntegra do programa Bancada Rural:

>>Infográfico: saiba mais sobre a Febre Aftosa

>> Acesse o site especial sobre aftosaEm linha do tempo, relembre a cronologia do combate à febre aftosa:

Confira a localização do distrito de Piri Pukú, na região de San Pedro:


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