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Garantir conforto ao animal para estimular produtividade desafia pecuaristas de leite dos Estados Unidos

Altos custos fizeram setor buscar soluções entre diferentes sistemas de manejo e produçãoA pecuária leiteira está passando por mudanças nos Estados Unidos. Desde a crise financeira enfrentada pelo país em 2008, mais de seis mil pecuaristas deixaram a atividade. As vacas em plena produção foram absorvidas por outros produtores. Os altos custos fizeram o setor buscar soluções entre os diferentes sistemas de manejo e produção. O desafio dos pecuaristas do país é garantir conforto animal para estimular a produtividade.

A qualidade do leite é o resultado final do complexo processo de produção. Técnicos e pecuaristas estão cada vez mais conscientes sobre a importância de manter uma boa nutrição ao animal no período chamado de transição, três semanas antes da parição e três semanas depois. É um período em que a vaca fica estressada e sai do zero para um pico de lactação.

— Uma boa nutrição é ideal para que a gente possa ter o melhor desempenho da vaca nesse período, para que a vaca possa parir bem, não ter problema metabólico no pós-parto, consiga atingir o pico de lactação e fazer uma lactação produtiva. Esse é o grande desafio. A pior coisa que o produtor, aqui ou no Brasil, faz é economizar na vaca seca — explica Rodrigo de Souza Costa, gerente técnico de Gadod e Leite da Tortuga.
 
Os pecuaristas estão buscando soluções para o manejo e nutrição nos dois sistemas de pecuária leiteira: o free stall, que consiste em manter as baias livres no confinamento das vacas com climatização; e a pasto com suplemento. Os dois sistemas exigem dedicação, principalmente no manejo para reduzir o estresse térmico dos animais.

Em uma fazenda no Estado da Flórida, o produtor colocou 63 ventiladores em uma instalação para mil vacas. Com hora marcada, os aspersores despejam água no corpo dos animais. Em outra propriedade, o sombrite entre um galpão e outro reduz a intensidade do sol.  As camas de areia são as tradicionais para o conforto dos animais. Colchões de água também estão sendo testados no país, mas com restrições.

— O colchão d’água não oferece o mesmo conforto para o animal que a cama de areia simplesmente porque é um animal pesado. Quando está deitado ele vai ocasionar mais lesões no animal e menos conforto do que com a cama de areia — diz o aluno do doutorado em Zootecnia da Universidade da Flórida, Eduardo Ribeiro.

* O repórter viajou aos Estados Unidos a convite da Tortuga, empresa dos ramos de nutrição e saúde animal

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