Dessa forma, mesmo com o retorno das chuvas, a produção de leite vem caindo consideravelmente. Com as lavouras de milho safrinha também atingidas pela geada, muitos produtores e pecuaristas utilizam suas ensiladeiras para converter lavouras em silagem e, posteriormente, alimento aos animais. No caso na bovinocultura de corte, a seca e a geada reduzem ainda mais a oferta de animais aptos ao abate, em consequência do baixo peso, diminuindo o número de garrotes e terneiros no mercado.
No restante do país, as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil apresentam bons teores de umidade do solo, colaborando para a manutenção no crescimento e desenvolvimento dos pastos. Estes fatores favorecem a produção de leite em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Em regiões de pecuária do Nordeste e norte de Minas Gerais a situação de seca prolongada mantém os pastos secos e impróprios à alimentação, reduzindo a cada dia a oferta de animais de abate e de leite.
Na região Norte a situação é diferente, já que as fortes e contínuas chuvas mantêm a maioria das áreas de pastagens alagadas, ocasionando a morte de milhares de animais, além de dificultar o transporte tanto dos animais quanto dos produtos das fazendas aos laticínios e frigoríficos.