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Genética simental de fazenda do Rio Grande do Sul pode ajudar a desenvolver a pecuária no Malaui

Segundo o dono da propriedade, procura do governo do país africano por essa raça se deve pela dupla habilidade, de corte e leite, e também pela docilidade dos animaisPode vir de uma propriedade gaúcha a ajuda para o desenvolvimento da pecuária no Malaui, país localizado no sudeste do continente africano. A genética e o trabalho desenvolvidos pela Fazenda Santa Terezinha, em Jaquirana, chamaram a atenção de uma comitiva que esteve no Rio Grande do Sul durante a Expointer 2011 e acabaram trazendo ao Estado, no final de novembro, o embaixador malauiano no Brasil, Francis Moto.

Na visita de nove dias, que incluía outras atividades, o diplomata aproveitou para conhecer de perto a estância onde são criados três mil animais, sendo 1.560 fêmeas e 500 machos P.O. da raça simental, além de mil fêmeas com sangue simental e exemplares das raças angus e wagyu.

– A procura do governo do Malaui por essa raça se deve justamente pela dupla habilidade, de corte e leite, e também pela docilidade dos animais – afirma o proprietário da Santa Terezinha, o criador Eduardo Borges de Assis.

Características capazes de transformar o cenário atual do Malaui, onde o gado – a informação sobre o número exato de cabeças existentes no país não é atualizada -, de uma maneira geral, é sem raça definida (com sangue de zebuíno), de baixa estatura e pouco dócil.

Entre o sorver de um chimarrão e a apreciação de um almoço tipicamente gaúcho, com churrasco, Moto ouviu o projeto preparado pela Santa Terezinha para a melhoria do rebanho do país africano.

– Podemos ajudar por meio da aquisição de animais vivos, de embriões, doses de sêmen e de assessoria técnica – explica Assis.

Com um perfil essencialmente agrícola e de pequenos agricultores, a produção do Maluai – com destaque para café, chá, açúcar e tabaco – ainda é bastante básica, sem valor agregado. Por isso, a proposta do governo local, conforme a embaixada malauiana no Brasil, é fomentar o desenvolvimento do setor.

As atenções para as experiências bem-sucedidas do agronegócio brasileiro ganharam força com a homologação, há cerca de um mês, pelo Senado, de um acordo de cooperação assinado pelos dois países em 2009. Outro fator que pode contribuir para o intercâmbio de iniciativas é o fato de Brasil e Malaui terem um clima tropical bastante parecido.

– O embaixador saiu muito entusiasmado com o que viu – afirma Assis, sobre as perspectivas de fechar um acordo com o país africano.

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