“Eu posso garantir para você: pode vir soja que não bate, não dá conta de ter o resultado, economicamente falando, igual ao que nós vamos ter nesses módulos que nós estamos rodando lá”, sustentou o zootecnista e professor da Universidade Estadual de Goiás Renato Dib, sobre o sistema de produção que idealizou e batizou de boi 22-22. Ele concedeu entrevista do Giro do Boi para falar do trabalho que está sendo validado junto à Agropecuária BSB, com propriedade localizada em Jussara-GO.
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Conforme contou Renato em sua participação no programa, a ideia do sistema produtivo 22-22 surgiu a partir do trabalho com gado PO na Agropecuária BSB, propriedade de Elson Castilho e gerida pelo médico veterinário José Abel, para a qual Dib presta consultoria.
“Como a gente trabalhava com gado PO, desenvolvendo animais PO extremamente precoces e produtivos, a gente começou a pensar: ‘a ideia do gado PO é produção de carne. Nós temos que levar isso para o gado comercial. Por que não?’ Lá nós temos um trabalho de fêmeas superprecoces, emprenhando fêmeas aos 13 para 14 meses de idade e touros super jovens que aos 22 meses têm 650, 680 a 700 kg de peso vivo. Nós precisamos levar isso para o gado comercial. Essa é a ideia. E foi de onde surgiu, nós temos que levar esse rebanho produtivo e eficiente para o rebanho comercial”, relembrou Dib.
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