Criador de gado há 50 anos, Antônio Lorencetti queria mais qualidade e produtividade do rebanho. Foi aí que resolveu investir em genética. Dos 134 animais que ele inclui no Programa de Melhoramento Genético Nelore, 27 foram certificados pelo Ministério da Agricultura. Para chegar nessa fase, são duas avaliações: a de Eficiência Alimentar e a de Qualidade de Carcaça. Na última etapa, são retirados os touros que não têm potencial reprodutor. O restante recebe atenção especial.
Os animais de alta valor genético estão no centro desde julho. Com uma dieta controlada, a cada duas semanas os 120 touros são pesados e analisados. No final de outubro, eles vão passar por novos testes, para então, ser definido o destino de cada um.
Atualmente, as pesquisas são feitas com mais de 200 animais de 25 fazendas de Goiás, Mato Grosso, Rondônia, São Paulo e Tocantins. O investimento mensal do criador é pequeno: somente R4 1,80 por matriz. A assistência técnica é gratuita. Nos próximos 10 anos, R$ 3,5 milhões devem ser investidos no programa de melhoramento da raça nelore.