Goiás busca reconhecimento como área livre da peste suína clássica

RS e SC já fizeram a solicitação para o recebimento do status e devem ter a confirmação nos próximos mesesA Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-GO) intensificaram o alerta aos suinocultores sobre os padrões sanitários da atividade e buscam reconhecimento da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como área livre da peste suína clássica em âmbito mundial.

A médica veterinária Samantha Andrade diz que vem sendo feito um trabalho com os suinocultores para conscientização e importância do estado sorológico.

Em âmbito nacional o status já foi garantido com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além de Goiás, mais 15 Estados brasileiros possuem o status.

– A OIE vem nos cobrando esse certificado. É super importante, pois é um medidor para a exportação de carne suína, além de contribuir para tornar o país mais competitivo no mercado internacional – salienta.

Santa Catarina e Rio Grande do Sul já fizeram a solicitação para o recebimento do status e devem ter a confirmação nos próximos meses. Os demais Estados estão tentando fazer o pedido de maneira conjunta. O presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, afirma que o reconhecimento dá competitividade a suinocultura brasileira

Sintomas

Hemorragia, que pode levar à morte; febre alta; falta de coordenação motora; orelhas e articulações azuladas; vômitos, diarreia; falta de apetite; esterilidade e abortos; leitões natimortos ou com crescimento retardado. Entre as características da doença estão também o agrupamento de animais nos cantos das pocilgas e a morte após quatro e sete dias do início dos sintomas.