• Veja informações sobre o status sanitário e calendário de vacinação em todos os Estados
Na propriedade do pecuarista Orlando Luiz Roriz, em Luziânia, a doença não é identificada há pelo menos 40 anos.
– A gente vacina mas não vê a necessidade mais. Não tem mais o risco da aftosa, podemos nos tornar livres da vacinação porque não vamos mais ter este problema – diz Roriz.
Diante deste cenário positivo, a Agrodefesa quer entrar com pedido no Mapa para tornar o Estado mudar seu status sanitário para livre de aftosa sem vacinação. Se tiver seu pedido atendido, Goiás será o segundo Estado nesta condição, junto apenas de Santa Catarina.
– O Estado está pronto. Nós vamos ter a reunião final no dia 14 com os demais elos da cadeia para vermos se eles querem isto ou não – diz o presidente da Agrodefesa, Antenor Nogueira.
De acordo com o órgão de defesa agropecuária, a suspensão da vacinação pode trazer benefícios ao produtor, como a redução de custo de produção, aumento no preço da arroba e abertura de novos mercados.
– Você tem possibilidades de alcançar determinados mercados mas, ao mesmo tempo, ocorre a proibição de circulação de animais de outros Estados. Há uma série de coisas que precisam ser analisadas e cabe ao setor privado fazer esta análise para que o governo tome o rumo necessário – aponta Nogueira.
Até hoje, apenas Santa Catarina obteve este status O Mapa explica que o processo é demorado e que o Estado requerente tem que estar dentro dos critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês).
– A área que pleitear deve apresentar medidas de prevenção que possam garantir as restrições que são estabelecidas entre essa área e aquelas com status diferenciado. É decretada a suspensão da vacinação por um período de pelo menos 12 meses para o reconhecimento. Antes ainda é preciso passar por uma avaliação de circulação de vírus sem o uso de vacina primeiro pelo Mapa e depois pela OIE – explica o coordenador de prevenção da febre aftosa do Mapa, Plínio Lopes.
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A Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás afirmou que está discutindo a proposta com o setor e deve se reunir com o governo na próxima segunda, dia 14, para tomar uma decisão formal sobre o assunto.