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Governo federal prepara mais um leilão de frete de milho

Movimento é mais uma tentativa de equalizar a remoção do grão do Centro-oeste para regiões em que há necessidade de abastecimentoA Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deve realizar na nesta sexta, dia 28, mais um leilão de frete de milho. A intenção é transportar o grão com origem em Mato Grosso e Goiás para a região Nordeste do país.

De acordo com o edital, o leilão visa contratar serviços de transporte de 112,5 mil toneladas. O pregão está marcado para as 9h, pelo horário de Brasília. Os valores considerados para o produto são de R$ 0,21 o quilo para o grão com origem em Mato Grosso e R$ 0,29 o quilo para o cereal originário de Goiás.

É mais uma tentativa de equalizar a remoção do milho do Centro-Oeste para regiões em que há necessidade de abastecimento do grão. Outros pregões foram realizados, mas o governo considera a situação preocupante. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, chegou a dizer que pediria apoio ao Exército, mas a parceria não se concretizou.

— O ministro citou e se empenhou muito com o Exército, mas nós entendemos que precisamos ter alternativas para levar esse milho, principalmente para o Nordeste — disse o presidente da Conab, Rubens Rodrigues, em entrevista ao RuralBR, nesta terça, dia 25.

Rodrigues atribui as dificuldades a três fatores: o bloqueio de rodovias, as novas regras para os caminhoneiros e as exportações de milho. Nas três primeiras semanas de setembro, o volume embarcado para o exterior foi de 2,32 milhões de toneladas, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

— Boa parte da frota do Brasil estava levando o milho da região produtora para o porto em detrimento da necessidade de abastecimento ou remoção da Conab. É uma questão de logística e o mercado em pouco tempo se ajusta — disse ele.

O presidente da Conab acredita, no entanto, que a situação deve melhorar já nos próximos dias. O fluxo de transporte, segundo ele, tem aumentado 30% a cada semana. Mas Rubens Rodrigues afirma que é difícil prever quando o milho vai chegar efetivamente às regiões que mais necessitam do grão.

— A gente depende unicamente do transporte rodoviário — ressalta.

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