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Governo lança Programa Nacional de Abate Humanitário

Intenção é garantir o bem-estar de aves, bovinos e suínos antes do abateO Ministério da Agricultura lançou nesta quinta, dia 2, em Brasília, o Programa Nacional de Abate Humanitário. Mais de dois mil fiscais federais, de Estados e municípios vão ser capacitados para garantir qualidade à carne brasileira.

Para atender consumidores cada vez mais exigentes, fiscais e técnicos de todo o país vão passar por um treinamento, com base nas exigências da Organização Mundial de Saúde Animal (WSPA). Durante cinco anos, profissionais da Sociedade Mundial de Proteção Animal vão percorrer frigoríficos das regiões produtoras. A intenção é garantir o bem-estar de aves, bovinos e suínos antes do abate.

? É todo um sistema de criação, onde ele é bem tratado. O tipo de criação corresponde ao comportamento natural do animal, o transporte, o desembarque, quer dizer, tem todo um sistema que compõe a questão do abate humanitário. O abate, em si, é o fim da linha, mas tem todo um sistema para que, uma vez esse animal vai ser destinado a alimento, ele não sofra ? diz o diretor da WSPA Brasil , Antônio Augusto Silva.

A Sociedade Mundial de Proteção Animal calcula investir R$ 1 milhão no Programa Nacional de Abate Humanitário. O projeto-piloto começa em maio, em Santa Catarina. Depois vão ser treinados fiscais e técnicos frigoríficos do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Para o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, com produtos de qualidade no mercado, o Brasil pode evitar embargos comerciais.

? Os países importadores, o consumidor em geral, dão bastante importância ao sistema em que o animal foi criado, como é transportado e abatido. O Brasil tem que estar atento a isso como outros países também estão atentos.

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