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Governo do Pará mantém sob controle focos de peste suína

Doença é contagiosa e frequentemente fatal em suínos de até quatro mesesO diretor Geral da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Aliomar Arapiraca, disse em entrevista coletiva na manhã desta terça, dia 21, na sede do órgão, que todas as providências necessárias para combater os focos da peste suína clássica no Estado já foram tomadas.

? Não há motivo para preocupação, porque a doença não ataca o ser humano e não é transmitida a nenhum outro animal, a não ser a suínos ? garantiu Arapiraca.

Focos de peste suína clássica foram detectados no último dia 16 de julho nos municípios de Chaves e Afuá, no Arquipélago do Marajó, localizados na divisa com o Estado do Amapá. Equipes de emergência, formadas por veterinários da Adepará, Agência de Defesa Agropecuária do Amapá e Superintendência Federal de Agricultura já estão nas áreas infectadas, fazendo o levantamento nas duas propriedades que apresentam suínos domésticos contaminados.

Os locais também serão desinfectados para evitar a propagação da doença. As equipes analisarão as áreas para determinar se há necessidade de sacrificar suínos em propriedades localizadas no raio de três quilômetros, e farão a investigação epidemiológica no raio de até 10 quilômetros das propriedades atingidas. Essa é a primeira vez que o Pará registra focos da peste suína clássica.

A doença, também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, é contagiosa e frequentemente fatal em suínos de até quatro meses.

Infectados, os animais apresentam febre alta, manchas avermelhadas na pele, conjuntivite e diarréia, morrendo até 10 dias após o início dos sintomas.

As ações de controle e prevenção da doença contam com o apoio dos produtores rurais e da Polícia Militar. Proprietários de animais que estão sendo sacrificados serão indenizados pelas perdas no rebanho, com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Pará (Fundepec).

Atualmente, o Pará tem cerca de 266 mil suínos, uma produção caracterizada ainda como de subsistência, conforme verificado em visitas técnicas, cadastramentos e levantamento de informações com os produtores rurais. No Arquipélago do Marajó, o rebanho suíno é superior a 23 mil cabeças.

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