A declaração da ministra foi dada durante sua participação na posse da nova diretoria do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa).
– A prioridade máxima do ministério é a defesa agropecuária – disse Kátia Abreu aos integrantes do Fonesa, que passará a ser presidido pelo diretor da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Inácio Afonso Kroetz. Kátia Abreu espera que o Plano Safra, a ser anunciado no meio do ano, reserve mais recursos federais para a área, demanda que já foi levada ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, informou a ministra.
O programa específico para a Defesa Agropecuária, que também tentará diminuir entraves burocráticos, deverá ser lançado nacionalmente durante cerimônia no Palácio do Planalto, com presença de organismos internacionais.
– Vamos mostrar que podemos dar um salto para aprimorar e reorganizar todos os pontos da defesa agropecuária. Temos que diminuir a carga e a pressão da burocracia em cima dos produtores, mas dar duro na fiscalização quando houver algo de errado – afirmou Kátia Abreu.
Os recursos para defesa agropecuária serão distribuídos aos Estados de acordo com regras “técnicas e rigorosas”, afirmou a titular da Agricultura. Alguns dos critérios serão localização em região de fronteira, participação em programas de erradicação de doenças e pragas, alimentação em dia da base de dados da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) e fundos emergenciais para doenças.