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Governo quer mais Estados com status de livre da peste suína clássica

Segundo Departamento de Sanidade Animal (DSA), são 15 Estados mais o Distrito Federal que são reconhecidos como livres da doençaO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está convocando os Estados produtores de suínos para intensificar esforços em sanidade animal para que mais unidades federativas tenham condições de pedir o reconhecimento internacional de livre de peste suína clássica (PSC).

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Nessa terça e na quarta, dias 14 e 15, representantes dos órgãos estaduais de defesa sanitária e do Departamento de Sanidade Animal (DSA) do ministério se reuniram na capital mineira para discutir ações, estratégias e levantar as situações dos Estados com relação à prevenção da doença.    

Conforme o diretor do DSA, Guilherme Marques, hoje são 15 Estados mais o Distrito Federal (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Rondônia e Acre) que são reconhecidos nacionalmente como livres da enfermidade.

– Neste ano, encaminhamos para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o pedido de reconhecimento internacional do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que apresentaram as melhores condições e que estão em acordo com as regras determinadas pelo órgão. E aguardamos o reconhecimento para maio de 2015, quando ocorre a assembleia geral da OIE. Queremos fazer o mesmo com os outros Estados que já tem o status nacional – diz Marques.

Ele comentou que, durante as reuniões desta semana, observou que alguns Estados não estão fazendo o dever de casa em sanidade animal e na prevenção da peste suína clássica.

– Rondônia, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais se manifestaram em situação mais confortável, mais ainda aquém do esperado – cita.

Segundo ele, a principal deficiência está na coleta de materiais (maior vigilância) nos frigoríficos. 

– A meta é que o restante dos Estados se enquadre às melhores práticas para enviarmos um relatório à OIE em 2015 para que o reconhecimento seja anunciado na assembleia geral de 2016 – afirma Marques.

Ele ressaltou que o principal benefício da obtenção dos status internacional é um selo de qualidade para os mercados consumidores de carne suína brasileira.

– Quem não tiver esse ‘selo’ perderá em exportações e pode até encontrar restrições de comércio interno – declara.

O diretor do ministério comentou, ainda, que, mesmo que haja uma troca no governo federal, com eventuais mudanças na direção da pasta, espera que o processo para o reconhecimento internacional de Estados de livre da doença não seja interrompido.

– Isso é uma política de Estado. Tem de haver continuidade, senão será um retrocesso para a sociedade e um prejuízo para a economia brasileira – ressalta.

Minas Gerais

Minas Gerais foi um dos Estados citados pelos técnicos do ministério que ainda deve mais em sanidade suína. A ideia é aumentar a inspeção federal nos estabelecimentos.

– Vamos completar os trabalhos que faltam, principalmente na coleta de materiais nos frigoríficos e seremos uma das unidades federativas prontas para pedir o reconhecimento internacional de livre de peste clássica – diz o diretor geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Altino Rodrigues Neto.

Segundo o diretor do IMA, Minas tem 1.500 granjas, com um rebanho de cerca de 3 milhões de cabeças de suínos. O Estado é responsável por 5% das exportações brasileiras e é um grande produtor de genética para outras unidades da federação.

Agência Estado
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