Tietböhl decidiu reafirmar a posição após duas reuniões esta semana com a Federação da Agricultura do Estado, a Sociedade de Veterinária do Rio Grande do Sul e associações de criadores de raças bovinas.
? Isso estava intranquilizando o meio rural ? afirma.
O secretário confirma o convite a representantes do Uruguai, da Argentina e do Paraguai para debater a situação em uma mesa-redonda na Expointer, mas o encontro poderá ser informal, já que a intenção é evitar a polemização do assunto.
Rogério Kerber, presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Estado do Rio Grande do Sul (Fundesa), lembra que a entidade começou a formatar um planejamento estratégico de reforço da estrutura do Estado para, sem determinar prazos, dar condições de o RS evoluir para a condição de livre de febre aftosa sem vacinação, status que dá acesso a mercados mundiais mais exigentes. O motivador, lembra Kerber, foi a intenção do Paraná de suspender este ano a vacinação. Os paranaenses desistiram, mas outros Estados, como Minas Gerais, têm a meta de suspender a vacina em 2014.
Cauteloso, Tietböhl reafirma que, mesmo sem estabelecer prazos, é objetivo levar o Estado ao status de livre de aftosa sem vacinação.
? A discussão saiu da esfera técnica ? reclama Elizabeth Cirne Lima, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon.