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Governo de Santa Catarina vai à Ásia tentar abrir mercados para a carne suína do Estado

Comitiva catarinense pretende conhecer também o projeto de contenção de cheias da Agência de Cooperação Internacional do JapãoO governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, acompanhado de outros membros do governo estadual, vai à Coreia do Sul e ao Japão viabilizar a abertura dos mercados para venda de carne suína catarinense e conhecer o projeto de contenção de cheias da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). A viagem será entre os dias 22 a 30 de outubro

Raimundo Colombo vai buscar o sinal verde do governo japonês para que o Estado possa exportar carne suína ao país asiático, em reuniões com o Ministério da Agricultura e a agência sanitária. Caso o Japão aprove a importação da carne suína catarinense, o Estado vai poder dobrar sua capacidade de produção do produto. Colombo disse estar confiante no entendimento entre Santa Catarina e Japão.

? Os japoneses já auditaram o sistema sanitário catarinense no mês passado e gostaram muito do que viram. Além disso, eles só compram de Estados livres de febre aftosa sem vacinação e Santa Catarina é o único do Brasil a possuir esse título ? lembra o governador.

Na Coreia do Sul, Colombo e comitiva também vão focar os compromissos na exportação da carne suína catarinense. Será apresentada a forma que o Estado trabalha em suas fronteiras e fábricas para que continue livre de febre aftosa sem vacinação em seus rebanhos.

A Coreia é o terceiro país que mais importa carne suína, atrás do Japão e da Rússia, e o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, explica que o país possui as mesmas exigências sanitárias do Japão.

? A Coreia só importa de Estado livre de febre aftosa sem vacinação. A gente imagina que abrindo o mercado japonês, nós também vamos conseguir abrir o mercado coreano e aí os volumes se acrescentam. A comitiva fará visitas ao Ministério da Agricultura e à agência sanitária.

No Japão, a comitiva catarinense vai conhecer as estruturas de contenção de cheias, de encostas e o sistema de monitoramento de alerta e alarme japonês, em um projeto da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).

Após os desastres de 2008, o governo do Estado realizou o estudo de viabilidade dos projetos prioritários selecionados no plano diretor com medidas de prevenção, com o objetivo de conquistar um futuro empréstimo do governo japonês. O custo de todo o projeto, focado no Vale do Itajaí, chega a R$ 2 bilhões e o governador Raimundo Colombo já autorizou o início da primeira etapa.

Serão investidos R$ 200 milhões em obras de infraestrutura na região nesta fase. O nível das barragens de Ituporanga e Taió serão aumentados, no mínimo, em dois metros, e será alterado o plano de operação da barragem de José Boiteux. Para armazenar e controlar a intensidade da água serão aumentadas as taipas das arrozeiras e construídas duas comportas no Rio Itajaí-Mirim, próximas ao município de Itajaí. Também será formulado o plano de monitoramento e alerta para escorregamentos e inundações no Vale do Itajaí.
 
Nos dois países, também serão realizadas audiências com empresas com o objetivo de atrair investimentos para Santa Catarina. O governador Raimundo Colombo entende que a missão oficial contribuirá para desenvolver o Estado.

? Queremos crescer no campo econômico, com essa exportação de carne suína à
Ásia, e também no campo social, com medidas de prevenção de desastres. Santa Catarina vem sendo muito atingida e temos de tomar providências para minimizar os impactos ? declara. 

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