Na época do anúncio do fechamento, a companhia argumentou que a suspensão do abate na unidade se deu devido à ineficiência fiscal do Estado. São Paulo cobra ICMS dos bois que chegam do Centro-Oeste e não permite compensação de crédito concedido em outros Estados, segundo a empresa. A Secretaria da Fazenda paulista disse que o grupo teve impugnados diversos créditos de ICMS decorrentes de compra e transferência de carnes, que se traduziram em débitos fiscais e essa situação determinou a suspensão das devoluções dos créditos e ICMS acumulados.
De acordo com o parlamentar, o governador sinalizou que pode discutir “individualmente” a situação da unidade, mas ainda não ficou acertado quais alternativas seriam dadas à empresa para reabrir o frigorífico. Na próxima semana, ambos voltam a se reunir para discutir a questão.
? Há margem para negociação. Caso contrário, continuaremos a pressionar o governo para que encontre alternativas para a unidade ? afirmou Paulinho.