A tonelada do produto em São Paulo está cotada em R$ 460, 9% abaixo do valor médio de março. Com a colheita da safra de verão e expectativa de maior produção na safrinha a tendência é que os preços caiam. Em Goiás o produto tem sido vendido a R$ 400 a tonelada.
Segunda safra
Segundo a Conab, há boas expectativas para a segunda safra, depois de ter se consolidado estabilidade do volume colhido na temporada verão. Além disso, o tom baixista do mercado refletiu também o interesse vendedor.
O Indicador Esalq/BM&FBovespa, referente ao grão em armazéns da região de Campinas (valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa de desconto CDI) caiu 4,6% entre 9 e 16 de abril, fechando a R$ 25,76 a saca de 60 quilos nessa segunda, dia 16. Se considerada a taxa de desconto NPR, também na região de Campinas, o preço médio à vista foi de R$ 25,26 (queda de 6%).
Segundo pesquisadores do Cepea, os negócios no Brasil registraram bom ritmo, diante do avanço da colheita e da necessidade de caixa e liberação de armazéns enfrentada por alguns produtores. De modo geral, a oferta superou a demanda nos últimos dias, mesmo sendo observado um aquecimento da procura pelo cereal.
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