No mês passado, o tratador do hipódromo de São Paulo Estanislau Petrochinski afirmou que havia animais com febre, tosse e secreções em todas as cocheiras. E acusou a diretoria de negligência, por permitir a entrada de cavalos provenientes de Curitiba, onde também foram identificados casos.
Diante de um possível surto, a Defesa Agropecuária analisou 1.151 animais no Jockey e colheu mais de 20 amostras entre março e abril. Segundo o coordenador do órgão, o resultado foi positivo para 12 amostras. De acordo com o presidente do clube, Eduardo da Rocha Azevedo, a situação está sob controle e apenas um animal morreu no último mês. Segundo ele, porém, a morte não tem relação com gripe equina.
As associações de criadores e organizadores de eventos eqüestres, por sua vez, estão atentos. No Congresso Brasileiro da Raça Quarto de Milha, realizado no município de Avaré (SP), cerca de 20 animais foram isolados por apresentar sintomas semelhantes aos da doença. Azevedo garante que o Grande Prêmio São Paulo, marcado para 20 de maio, está confirmado.