Com mais de 160 mil funcionários, o grupo também atua em outros segmentos, como o bancário e o de biodiesel. E, no Mato Grosso do Sul, constrói a maior fábrica de celulose do mundo. Batista Júnior disse que ainda não há previsão concreta de investimentos para Santa Catarina, mas adiantou que um dos motivos da visita ao Estado foi conhecer a produção de pinus e eucalipto, direcionada à fabricação de celulose, na região de Lages (SC).
Em encontro com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, o empresário também procurou saber qual a disponibilidade do Estado em incentivos fiscais, caso a JBS entenda que Santa Catarina tem potencial para receber projetos da empresa.
Batista Júnior também confirmou interesse em comprar os ativos da BRF Foods (criada com a fusão entre Sadia e Perdigão). O empresário disse que a compra seria feita com financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sócio da empresa. Analistas levantaram a possibilidade de o banco começar a desembarcar da JBS, dada a liquidez das ações do grupo. Mas Batista Júnior afirmou que o banco não sinalizou qualquer movimento como esse.
? O BNDES é um grande parceiro, que colabora para a internacionalização das empresas brasileiras. Não há razão para que, agora, o banco desembarque, derrube o preço das ações no mercado e desvalorize as empresas brasileiras ? declarou.