A decisão é do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, após uma reunião com representantes de 15 entidades, como Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e Sindicato das Indústrias de Carnes do Rio Grande do Sul (Sicaders). O grupo será formado por representantes dos trabalhadores e de empresas, além do Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho. A intenção também é alinhar os procedimentos dos órgãos, como a fiscalização. A data da primeira reunião ainda não foi marcada.
Entre as reivindicações das indústrias está estipular um prazo de 90 dias para que o estabelecimento possa se adequar, a partir da fiscalização e constatação de irregularidades. Outra questão é o limite de peso que o trabalhador pode carregar, estipulado em 23 Kg. O setor argumenta que a maioria dos cortes pesam mais de 40 Kg.
Custos
O setor não tem o valor exato necessário para se adequar à NR36. Mas a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que, em todo o país, as indústrias precisem de R$ 120 bilhões para se adequarem à NR12, que também vale para os frigoríficos.