• Dr. Pecuária: Mastite bovina prejudica a qualidade de leite
– O touro cresce mais precocemente, valorizando a genética – afirma o especialista.
A seleção das melhores matrizes ocorre dentro da avaliação genética, que determina o bom desempenho dos touros segundo vários indicadores, entre eles a habilidade maternal. Neste caso, o resultado só é encontrado na avaliação do desempenho dos netos do touro avaliado, explica Rubio.
– Tem que esperar as filhas desse touro parirem e desmamarem um bom bezerro. Quando o neto do bezerro está desmamado, você consegue medir com muita precisão a capacidade genética de transmitir habilidade materna de um touro – esclarece.
A avaliação genética se baseia em modelos matemáticos, que distribuem os filhos dos touros, para coleta de dados. Estes dados são coletados em várias fazendas e é feita uma fórmula que elimina a influência ambiental. O resultado é transformado em resultado de DEP, que é a Diferença Esperada Prevista ao utilizar aquele touro. Rubio explica que o pecuarista tem uma diferença esperada prevista que vai se manifestar na filha do touro, em relação à habilidade materna.
Esse cálculo pode ser aplicado em todas as raças mamíferas, pois é o fundamento do melhoramento genético.
– Existem dentro dos grupamentos genéticos, raças que são especializadas na produção de leite e outras de corte. Dentro da produção de corte, que é a mais importante para seleção de habilidade materna, temos diferenças de raças e dentro da mesma raça, existem diferenças enormes, por isso o acompanhamento é fundamental – justifica Rubio.
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