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Haras de Araçariguama (SP) registra sacrifício de dois cavalos devido ao diagnóstico de mormo

Três Estados brasileiros apresentam foco da doença, que tem alta taxa de mortalidadeO segundo cavalo diagnosticado com mormo em um haras de Araçariguama, no interior de São Paulo, foi sacrificado nesta quarta, dia 22. Técnicos da Secretaria da Agricultura estiveram no local e verificaram se outros animais da propriedade também contraíram a doença, que já havia atingido uma égua, safrificada em março. O animal de três anos, da raça anglo árabe, começou a apresentar sinais de mormo ao ficar mais lento, com dificuldades para caminhar e marcas pelo corpo. Ele permaneceu isolado até

A responsável pelo haras, Ana Paula de Mello, cuida de  equinos há 26 e ficou abalada quando soube que mais um animal estava infectado.

– Na hora, eu quase me desesperei porque não sabia como era a doença. Ficava com todos os cavalos do haras. É uma catástrofe, uma tragédia.

Veterinários da Coordenadoria de Defesa Agropecuária e do Ministério da Agricultura foram até o haras sacrificar o animal. No procedimento, foi necessário cavar uma vala padrão, com pelo menos dois metros de profundidade, para que os outros animais não consigam desenterrar o corpo.

O diretor do grupo de Defesa Sanitária Animal do Estado, José Eduardo Alves de Lima, explica que, nessas ocasiões, o cavalo precisa ser abatido, já que a doença é incurável. O mormo é causado por uma bactéria e transmissível ao homem e outros animais. Os principais sintomas são febre, secreção nasal com pus e sangue, ínguas e, na forma mais grave, ataca os pulmões. A taxa de mortalidade é alta. Não existe vacina para a doença.

– O animal teve um resultado positivo no teste de fixação. Aqui é considerado um foco e, por isso, é feito o sacrifício. O risco sempre existe. Nós vamos colher o material de novo e fazer exames nos animais que estão aqui. Depois do resultado, vamos fazer uma desinfecção no haras – apontou.

O haras deverá permanecer interditado por tempo indeterminado. O exame de sangue feito nos outros cavalos da propriedade seguirão para um laboratório do Ministério da Agricultura em Belém do Pará. O resultado deve ficar pronto em até quinze dias.

Outros casos

Foram divulgados mais casos de mormo em outros Estados do país. No Espírito Santo, seis animais que pertenciam à Polícia Militar foram sacrificados. Outros 350 equinos estão com suspeita da doença e passaram por exames.

Em Minas Gerais, o Instituto Mineiro Agropecuário (IMA) interditou, de maneira preventiva, o regimento da cavalaria da Polícia Militar, em Belo Horizonte. A decisão foi tomada depois que o instituto recebeu denúncia de que um animal com suspeita de mormo esteve no local.

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