O gerente de uma fazenda leiteira na Nova Zelândia foi multado em US $ 15 mil, cerca de R$ 36 mil, por abuso animal provocado contra as vacas da propriedade na qual trabalhava. Segundo relato do jornal local Stuff, o produtor deleite Warren Arthur McNabb, 58 anos, teria contribuído para a fratura na cauda de 210 animais de seu rebanho.
O empregado foi, na última semana, até o tribunal de Justiça e se declarou culpado pelas acusações de maus-tratos e negligência. O tribunal ouviu representantes do Ministério de Indústrias Primárias e um veterinário que realizou uma inspeção na fazenda no dia 17 de novembro.
Segundo o testemunho, a rotina de ordenha na fazenda de McNabb contava com 446 vacas. O veterinário verificou que 210 tinham as caudas quebradas, cerca de 47% de todo o rebanho. Nenhum dos animais havia recebido tratamento veterinário por conta das lesões.
Ao juiz responsável pelo caso, Ian Mills, o veterinário declarou que o gerente da fazenda praticava um “abuso prolongado de animais” e completou dizendo que nunca viu um nível de abuso como esse. Em sua decisão, Mills classificou a dor sofrida pelos animais como “semelhante a uma pessoa que tem os dedos quebrados”.
Responsabilidade
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Inicialmente, McNabb chegou a negar qualquer conhecimento de como as caudas das vacas haviam sido quebradas, mas reconheceu que, como gerente da fazenda, ele teve que assumir alguma responsabilidade. Mais tarde, no entanto, ele admitiu ter quebrado duas caudas.
Em seu depoimento, ele disse que não teve a intenção de causar dor nos animais e que aprendeu a prática observando outros agricultores, que também usavam a cauda para manejar as vacas.
Diante dos fatos, o juiz disse que o estresse constante do fazendeiro contribuiu para a imprudência no manejo. “Havia muitas vacas e pouca gente para fazer o trabalho, além da pressão financeira sobre a operação”, disse. Apesar disso, Mills disse que o estresse não justifica os maus-tratos.”Eles eram dependentes de você e eles eram vulneráveis”, concluiu.
Após a denúncia, McNabb retirou-se da ordenha por um tempo e fez um curso para controle de raiva de raiva. A família responsável pela propriedade também instalou câmeras ao redor da fazenda.
O funcionário foi proibido de exercer qualquer atividade envolvendo vacas leiteiras por seis meses, a partir do dia 21 de dezembro.
