As regras valem tanto para animais grandes como pequenos. Entre as determinações, estão limpeza do local de atendimento, esterilização do material, presença de monitor e aspirador cirúrgico nas salas de cirurgia, além de bombas de infusão e mesa com escoamento. Os equipamentos precisam ser modernos e as instalações adaptadas de acordo com o tamanho.
– O transporte de pacientes em situação de urgência também deve ser feito por veículos específicos, dotados de equipamentos para que possa ser prestado o atendimento já durante o transporte – explica o conselheiro do CFMV Marcello Rodrigues da Roza.
A veterinária Rita de Cássia Campell, de Planaltina (GO), explica que, no hospital em que trabalha, as novas normas já são respeitadas. A demanda por atendimento chega a 35 animais por semana.
– Veio em bom tempo [a resolução] para que haja uma maior exigência de todos os profissionais, para que cada vez mais a medicina veterinária seja vista como um serviço. Que haja exigências, qualidade, como na medicina humana – destaca Rita de Cássia.
A adequação para os hospitais tem prazo de seis meses, sob risco de punição. A fiscalização fica a cargo dos conselhos regionais.
– Pode haver penas para descumprimento, desde penas pecuniárias, como também, responsáveis técnicos podem ser responsabilizados eticamente pelo não cumprimento dessas resoluções – afirma Rodrigues da Roza.