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Ibama embarga 2,5 mil hectares de áreas desmatadas para pecuária no oeste do Pará

Agentes ambientais ainda não autuaram todas as áreas embargadas porque alguns posseiros não foram identificadosA quase dois quilômetros da Terra Indígena do Baú, no distrito de Castelo dos Sonhos, no oeste do Pará, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) flagraram grupo devastando a floresta ilegalmente. Os desmatadores fugiram pela mata, quando viram o helicóptero do Ibama, deixando duas motosserras e 400 hectares de área destruídos. De acordo com a superintendência do órgão no Estado, a intenção dos criminosos era derrubar a mata para criação de gado.

Essa é uma das ações da Operação Onda Verde, iniciada em fevereiro deste ano. Desde o começo da iniciativa, o Ibama embargou 2,5 mil hectares de áreas ilegalmente desmatadas para pecuária na região de Novo Progresso, no oeste do Estado. As multas aplicadas até agora somam quase R$ 7 milhões. Os agentes ambientais ainda não autuaram todas as áreas embargadas porque alguns posseiros não foram identificados.

Antes da operação, os agentes do Ibama fizeram a primeira apreensão de rebanho na região no final do ano passado. Os fiscais apreenderam 500 cabeças de gado, na ocasião de dono desconhecido, em uma área desmatada e embargada em Novo Progresso. O dono do rebanho, que se identificou depois da apreensão, exigiu a posse dos animais, mas a apreensão foi mantida e os animais doados para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais na região.

O superintendente Hugo Américo lembrou que a criação de gado não é permitida em áreas desmatadas ilegalmente e antecipou que outros rebanhos, nessas mesmas condições, serão apreendidos ainda este ano.

A Operação Onda Verde será mantida na região até o final de 2013 para combater os desflorestamentos ilegais. No Pará, a ação também ocorre em Anapu e Uruará. Os fiscais também estão divididos em outras três frentes de fiscalização na Amazônia Legal – Mato Grosso, Amazonas e Rondônia.

Apenas em Mato Grosso, onde as ações foram intensificadas há 40 dias, os fiscais embargaram quase quatro mil hectares de terra e aplicaram mais de R$ 12 milhões em multas aos responsáveis pelo desmatamento ilegal.

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