Segundo o chefe da Fiscalização do Ibama em Santa Catarina, Carlos Ribeiro, a fiscalização visa garantir, além da reprodução da espécie, uma safra produtiva aos pescadores artesanais que trabalham dentro da lei.
Segundo o Ibama, as grandes embarcações, ao pescarem em locais proibidos, afetam de maneira negativa a reprodução da tainha, de modo que a cada ano a quantidade de pescado nos chamados “lanços” dos pescadores artesanais vinha diminuindo. Contudo, em 2009, como resultado da Operação Tainha para Todos I, houve uma grande melhora na safra dos pescadores artesanais do litoral catarinense, afirma o Instituto.
? Na medida em que se controla a pesca das grandes embarcações, permite-se que a tainha chegue à costa, onde estão os pescadores artesanais ? pondera Ribeiro.
Segundo o chefe da Fiscalização, também estão previstas ações por terra para coibir as práticas de pesca proibidas pelas Instruções Normativas do Ibama, como a pesca com rede ancorada.