No primeiro levantamento feito pelo Imea, em abril deste ano, período em que os pecuaristas começam a elaborar suas estratégias, as projeções eram de crescimento de 29,3% no volume de animais confinados, para 770.266 cabeças. Na pesquisa, o Imea constatou que na ocasião as maiores previsões de entrega de animais para abate eram setembro (19%) e outubro (20%).
O progressivo aumento da oferta de bois dos confinamentos, que começou no início deste mês, reduzirá o abate de fêmeas, que atingiu 1,141 milhão de cabeças no primeiro semestre deste ano, volume 38% acima do registrado em igual período do ano passado. O descarte acentuado de vacas foi provocado pela menor oferta de machos prontos para abate, em virtude da menor disponibilidade de pastagens, que foram castigadas pela longa estiagem do ano passado. No total, o abate de bovinos em Mato Grosso atingiu 2,299 milhões de cabeças nos primeiros seis meses deste ano e cresceu 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A participação das fêmeas passou de 36,6% para 49,6%.
Os dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) mostram que após atingir 424,5 mil cabeças em maio, o maior volume deste janeiro de 2008, o abate total de bovinos no Estado registrou uma queda de 10% no mês passado, para 381,8 mil cabeças. O abate de fêmeas recuou de 214 mil cabeças em maio para 199 mil em junho, mas a participação no total cresceu de 50,4% para 52,5% e registrou o maior nível desde maio de 2006.