O mercado internacional de sêmen bovino continua em bom ritmo. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), até outubro de 2015 o Brasil importou 156,4 milhões de doses de sêmen, frente as 3,5 mil doses exportadas.
Na comparação com outubro de 2014, houve um recuo de 10,4% para as importações e de 1,0% para as exportações. Os dados totalizam a venda para sêmen de raças de corte e leite.
Se as vendas continuarem nesse ritmo, é provável que tanto as exportações quanto as importações fiquem em patamares menores que os do ano passado. Tipicamente o Brasil importa muito material genético, no entanto, a valorização do câmbio faz com que as compras lá fora fiquem mais caras.
Com o mercado de reposição e do boi gordo trabalhando em bons patamares, as expectativas para as vendas de sêmen no mercado interno são positivas, puxadas pela estação de monta, que já ocorre em boa parte do país.
Boi gordo
Segundo dados da Scot Consultoria, a oferta de bovinos terminados aumentou recentemente e as escalas de abate de boa parte das indústrias em São Paulo estão confortáveis. Alguns frigoríficos com escalas menores pagam valores acima da referência.
A amplitude dos preços ofertados pelas empresas aumentou e existem empresas fora das compras, estratégia possibilitada por escalas de abates maiores.
Em Mato Grosso do Sul houve aumento de oferta de boiadas nos últimos dias. Com a demanda fraca e a diminuição dos abates das indústrias as cotações cederam no estado.