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Importadores de leite são contra redução de cota da Argentina

Produtores brasileiros se reúnem com os argentinos para discutir a renovação do acordo no final deste mêsA Associação Nacional de Importadores de Alimentos e Bebidas (Ania) defendeu nesta quarta, dia 14, a duplicação da cota mensal de importações de leite da Argentina para o Brasil, que é hoje é de 3,3 mil toneladas. A entidade é contra a proposta dos produtores brasileiros, que no final deste mês se reúnem com os argentinos para discutir a renovação do acordo de limitação voluntária das vendas de leite em pó para o Brasil.

O presidente da Ania, Herculano Gonçalves Filho, argumenta que a importação é uma das soluções para evitar os aumentos dos produtos lácteos no Brasil.

? Os preços estão em constante alta devido ao aumento contínuo de consumo e dos baixos níveis de produtividade. A previsão é que a produção interna não dê conta da demanda que virá, aumentando consideravelmente o preço do produto ? diz ele.

Na opinião de Gonçalves Filho, a ideia de que a importação de leite prejudica o mercado interno não faz sentido, pois o volume importado representa apenas 1,31% da produção nacional. Além disso, diz ele, o leite importado não chega ao varejo, pois é utilizado na produção de sorvetes, chocolates, culinária, vitaminas em bares e restaurantes.

? A importação controla o preço do leite e puxa para cima a qualidade da produção brasileira. O leite, por ser uma commodity importante, precisa ter o preço estável por causa da sua alta influência até na alta da inflação ? argumenta.

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