? O Brasil é um dos maiores importadores de bacalhau do mundo, portanto temos um mercado bastante receptivo. Não tenho dúvidas de que esse empreendimento pioneiro é apenas o começo de uma atividade que tem tudo para crescer e gerar empregos, renda e divisas para o país ? disse o ministro da Pesca e Aquicultura, Luiz Sérgio.
A fábrica foi criada com incentivos do governo do Estado e da Finep, órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para a economia local. Além da unidade de Maraã, outra fabrica está prevista para a cidade de Fonte Boa. Juntas, as duas cidades são responsáveis pela produção de 85% de todo o pirarucu pescado no Amazonas.
Há tempos o pirarucu é conhecido como o “bacalhau da Amazônia”, mas a experiência de Maraã é a primeira que pretende produzir, beneficiar e comercializar o produto em escala industrial. O pirarucu pode chegar a 250 quilos, dos quais metade é salgada e aproveitada para a produção do bacalhau. O couro e a língua são usados na confecção de artesanato. O fígado, pulmão, vesícula e coração são aproveitados na fabricação de patês, óleos, farinhas e estratos com valor comercial.