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Incra de Mato Grosso do Sul alega falta de pessoal para analisar processos de georreferenciamento

Decreto federal estabelece prazos para que produtores façam a demarcação da área de propriedadeUm decreto federal assinado em 2005 estabeleceu prazos para que os produtores rurais façam a demarcação da área de sua propriedade. Portanto, todos os imóveis rurais deverão ter georreferenciamento. Mato Grosso do Sul é o segundo Estado do país em certificação de georreferenciamento. Apesar disso, nos últimos anos cerca de seis mil processos estão parados no Incra, que alega falta de pessoal qualificado para analisar os processos.

O georreferenciamento é um sistema para definir a localização exata de uma propriedade rural, levando em consideração as coordenadas e limites da área. O processo é feito através do sistema de posicionamento global o (GPS) que permite o rastreamento do ponto de satélites, onde é possível obter as coordenadas de cada ponto da propriedade.

Os dados são reconhecidos e seguem as normas técnicas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Ágraria (Incra). Mas nos últimos anos os processos estão todos parados por falta de mão de obra qualificada.

Cerca de seis mil processos estão parados no Incra há mais de três anos. Segundo o superintendente da instituição, falta mão de obra qualificada, profissionais capacitados para a analise dos processos.

Quem sente os reflexos negativos dessa lentidão são os produtores rurais. O superintendente do Incra, Celso Cestari, reconhece que existem falhas no sistema mas que soluções estão sendo tomadas para não prejudicar o produtor rural.

E o reflexo negativo não é só para os produtores rurais, empresas especializadas em georreferenciamento de imóveis rurais, tiveram um queda significativa na procura pelo serviço.

Pecuarista há 45 anos, Luiz Vieira revela que a burocracia é muito grande e o produtor rural que vive no campo não está habituado com tanto papel.

Confira a entrevista com o engenheiro Ricardo Spadão no Jornal da Pecuária:

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