Ainda conforme os técnicos, boa parte das indústrias do Estado estava fora dos negócios. O fato não é observado comumente nesse período da semana. A Scot avalia que o movimento é reflexo das escalas de abate, que evoluíram nos últimos dias e atendiam, em média, cinco dias.
Cenário parecido foi verificado em Goiânia (GO), onde poucos frigoríficos negociavam boiadas. No norte do Rio Grande do Sul, apesar do volume reduzido, começaram a surgir bois gordos de pastagens de inverno, conforme a empresa. No mercado atacadista de carne com osso, as cotações ficaram estáveis. O fraco desempenho das vendas da carne nos últimos dias tem sido um fator relevante para a pressão baixista.
Pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) também aponta lentidão no ritmo de negociações no mercado brasileiro. Segundo o órgão, tanto vendedores quanto compradores se mostram inseguros para realizar novos negócios. Seja por conta da oferta ou da demanda, cujos níveis são tidos como incertos.
O indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa (à vista) se manteve na casa dos R$ 92,00 em grande parte de junho, refletindo a pouca força de mudança do mercado, de acordo com o levantamento. Nesta quarta, dia 4, o índice fechou em R$ 92,57, recuo de 0,42% na comparação com a quarta anterior.
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