Salamanco comentou que os exportadores reduziram sua capacidade de processamento em abatedouros de 30% a 40% e estão cortando turnos ou funcionando durante menos dias por semana, diante da oferta extremamente apertada de gado. Mesmo assim, ele se mostrou otimista com o futuro.
? Parece que atingimos um piso. Será menos crítico no ano que vem, mas ainda longe do ótimo ?, acrescentou.
A Argentina foi o quarto maior exportador mundial de carne bovina em 2009, com 655 mil toneladas embarcadas. Mas, neste ano, ficou em décimo lugar, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Desde 2007, produtores reduziram seus rebanhos em 10 milhões de animais, para cerca de 50 milhões atualmente, em grande parte por causa dos limites de preço e exportação impostos pelo governo. Em 2009, a forte seca os estimulou a abater mais, em vez de correr o risco de perder o gado.
Durante os primeiros sete meses de 2011, apenas 6,2 milhões de cabeças foram abatidas, o menor nível em mais de duas décadas. Entre janeiro e julho, as exportações foram 19,3% menores do que no mesmo período do ano passado, totalizando 95,06 mil toneladas. Também foram 57,5% inferiores ao mesmo período de 2009. As informações são da Dow Jones.