A intenção da companhia é investir R$ 95 milhões, e gerar 932 empregos diretos e 4.660 indiretos. Para o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, esse processo deve ser realizado com a integração dos pequenos produtores da região, que deverão ser fornecedores da empresa.
Nos próximos dias, a indústria deverá assinar o termo de compromisso com o Governo do Estado, a fim de definir os detalhes da vinda da companhia, que entra em funcionamento em 2013.
A empresa, estabelecida nos cinco continentes, já tem instalações no Brasil, nos Estados do Rio de Janeiro e de Pernambuco.
A intenção da Pescanova é de industrializar os peixes produzidos em Glória e em Itacuruba (Pernambuco).
A previsão é que filial baiana seja construída em três fases. Na primeira, de larvicultura, a empresa quer produzir 12 milhões de alevinos por mês. A segunda fase é a de engorda em tanques; e a terceira, será o processamento.
A planta tem capacidade para processar 165,1 toneladas de tilápias por dia, e deverá chegar a 1.780 toneladas por mês. A previsão é de que a produção da Pescanova chegue a 21 mil toneladas por ano.
O diretor executivo da Pescanova Brasil, Róman Davila, explicou que aposta na tilápia por ser um peixe fácil de produzir, podendo ser considerado o “frango do mar”. Davila também comentou que o município de Glória foi escolhido por causa da gravidade e da sinergia com a produção em Itacuruba.
Para o presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, a vinda da indústria é crucial para o Estado, visto que deve colocar a Bahia, hoje em terceiro lugar, na vice-liderança do ranking nacional de pescados.