A ação é resultado do amor dos donos pelo animal e do trabalho inovador de um veterinário.
Conforme Celso Xavier, proprietário do animal, “Neguinha”, de 10 anos, levava uma vida tranquila na fazenda até que um acidente agitou a rotina. Primeiro foi preciso convencer o médico veterinário Nelson Corrêa de Lara a mudar a ideia de sacrificar o animal, um procedimento comum nesses casos. Depois, a batalha foi convencer os profissionais especializados em prótese humana a desenvolver, pela primeira vez, um produto para bovinos.
“Neguinha” está com a prótese provisória e passa por um período de adaptação, que deve durar de 30 a 40 dias. Depois, ela deve receber a prótese definitiva, mais resistente e praticamente idêntica à pata verdadeira. O caso abre espaço para um novo mercado: o de salvar animais que, mais que valor financeiro, tem alto valor sentimental.