>>Eventos da ABQM são vitrine para a raça quarto de milha
– Eu acho que a gente ainda tem muito a contribuir com os novos competidores, novos treinadores, com a raça quarto de milha – diz.
A família Simionato entra nas arenas e vive intensamente cada competição da ABQM. O filho que também se chama Wagner tem apenas 12 anos de idade e, na prova de maneabilidade e velocidade, conquistou o 27º título nacional.
– Desde pequeno eu monto já, minha mãe e meu pai, a família inteira corre de cavalo, treina, e aí eu fui aprendendo a gostar. Não esperava 27 títulos com pouca idade – fala Wagner.
Hoje para conquistar o primeiro lugar no ranking dos competidores são necessários mais de 500 pontos acumulados no ano. Vaguinho já conseguiu o título na década de 90 com apenas 15 pontos. Isso mostra o crescimento da raça quarto de milha. São mais de 280 competições. É cada vez mais acirrada a concorrência entre os competidores, o que exige um entrosamento mais técnico e refinado entre cavalo e cavaleiro.
– Muitos desses animais, se você tirar o cabresto, ali na pista, o cavalo sai numa disparada pelo parque todo querendo ir embora, querendo achar um lugarzinho para sumir de perto da pista e sumir de perto do treinador, porque este treinador até causou um pouco de estresse pra ele está ali estressa, incomodado – revela Vagner Simionato.
Com essa crítica ele mostra na prática como deve ser a interação entre homem e cavalo, sem estresse e com harmonia de movimentos para dar bons resultados em pista. Ele está montado na égua ST Tapioca, a mais pontuada entre todas as modalidades. A outra égua fica solta e copia todos os movimentos da Tapioca. Até mesmo na velocidade do galope. Dentro da arena ou fora ao ar livre, as éguas interagem sem estresse.
– É gostosa essa integração, o animal estar junto de você fazendo o que ele gosta com o que você gosta também – finaliza Simionato.