O diretor de Agronegócio e Energia da Bolsa Brasileira de Mercadorias e Futuros (BM&F), Ivan Wedekin, participou do encontro, ao vivo, de São Paulo. O economista ressaltou que os títulos são importantes devido ao esgotamento do crédito rural e que a bolsa está cada vez mais do lado dos produtores:
? O agronegócio precisa ser olhado de um ponto de vista de um negócio na ponta do lápis. Os mercados agrícolas são muito arriscados. O grande desafio do setor é ser sustentável ? afirmou.
Edilson Martins de Alcântara, diretor-executivo da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), destacou que todas as empresas do agronegócio utilizam os mesmos títulos.
? A CPR, que foi o primeiro título a ser lançado, é a moeda forte do campo ? disse.
Para o gerente financeiro da Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto (Cooplantio), César Augusto Martinez, o sistema cooperativo tende a ser o procurador do agronegócio, uma vez que negocia com os principais players do sistema. De acordo com o dirigente, ainda não há uma cultura de investidores que possibilitem a liquidez na bolsa. O gerente de núcleo do Banco do Brasil, José Mauro, por sua vez, disse que não basta saber produzir bem. Segundo ele, o produtor tem que saber se proteger.