– As cidades estão crescendo, invadindo novos habitats, as pessoas estão morando mais próximas de regiões antes não habitadas e os cursos dos rios estão mudando. Isso faz com que os vírus e bactérias que estavam restritos a determinadas regiões se desloquem – explicou.
Para ela, o fato de as pessoas também estarem envelhecendo mais propicia a diminuição da imunidade, o que faz com que o homem fique mais suscetível a doenças. Segundo a pesquisadora, a sanidade animal deve ser tratada de forma estratégica, uma vez que afeta diretamente a segurança alimentar e a saúde humana. A prevenção nesse caso é fundamental.
– A pesquisa pode contribuir e muito porque nós temos a ferramenta, o conhecimento, parceiros. E é preciso que essas forças se unam para poder estudar uma estratégia para evitar que o Brasil seja berço de uma doença emergente. Isso pode prejudicar muito a produção nacional e a saúde dos consumidores – disse.