Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Japão proíbe importação de carne bovina brasileira

Governo japonês decidiu barrar as importações após confirmação da presença da proteína do agente causador da doença da vaca louca no ParanáO Japão proibiu neste sábado, dia 8, a importação de produtos de carne bovina vindos do Brasil, após a confirmação da presença da proteína do agente causador da doença da vaca louca (EEB) em uma fêmea que morreu em dezembro de 2010 numa fazenda de Sertanópolis, no Paraná.

De acordo com o ministério da saúde do Japão, é a primeira proibição de importações de carne bovina devido à doença, oficialmente conhecida como encefalopatia espongiforme bovina, desde dezembro de 2003, quando as importações de carne bovina dos Estados Unidos foram restringidas.

Para o Japão, o impacto da proibição deve ser limitado. Em 2011, o país importou do Brasil apenas 1,4 mil toneladas de produtos de carne bovina, o que representa 0,3% do total adquirido pelo Japão do Exterior, segundo as autoridades japonesas.

O governo do Japão foi notificado da confirmação no sábado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A vaca onde foi encontrada a proteína, de 13 anos, teve morte súbita e não apresentou os sintomas da doença, como perda gradativa do controle motor. As autoridades japonesas disseram ter solicitado ao Brasil detalhes sobre o caso.

Risco insignificante

O governo brasileiro afirmou na última sexta-feira, dia 7/12, que estava preparado para contestar as possíveis restrições às exportações de carne relacionadas à confirmação da presença da proteína do agente causador da doença da vaca louca.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Enio Marques Pereira, destacou que, caso houvesse “decisão precipitada de algum país”, o Brasil primeiro daria as explicações bilaterais e, se as argumentações não fossem suficientes, pediria a aplicação do acordo sobre medidas sanitárias da Organização Mundial de Comércio (OMC), podendo até recorrer a um painel.

Pereira afirmou ainda que todo o histórico da ocorrência foi repassado à OIE, que enviou ofício ao governo brasileiro mantendo o status de risco insignificante para EEB, a melhor classificação existente.

Sair da versão mobile