A respeito da notificação recebida do Ministério Público Federal do Estado de Mato Grosso na última segunda, dia 17, onde é acusada de ter descumprido os acordos pela pecuária sustentável no Estado, a JBS reforça que não reconhece e nega as práticas mencionadas pelo órgão público federal.
O comunicado afirma que, após checagem em seu sistema de compras de bovinos, a companhia constatou que as compras realizadas junto a 13 fazendas embargadas pelo Ibama foram realizadas em datas anteriores à publicação no site do Ibama das propriedades na lista de restrições do órgão público.
Sobre as fazendas localizadas em terras indígenas, apesar de a JBS ter solicitado por inúmeras vezes a todos os órgãos públicos responsáveis, em âmbito federal, estadual e municipal, um banco de dados ou listagem de propriedades que exerçam atividade agropecuária de forma irregular dentro das áreas de reserva indígena, a companhia nunca teve acesso a esse material.
Diante disso, afirma, a empresa assumiu os custos da operação e passou a fazer o georreferenciamento de 100% das propriedades que fornecem gado para a empresa. A partir desse levantamento, todas as coordenadas coletadas indicam que as fazendas mencionadas na notificação do Ministério Público estão fora das reservas indígenas.
Sobre as propriedades mencionadas na notificação do Ministério Público Federal de Mato Grosso, algumas nunca tiveram qualquer tipo de relação comercial com a JBS e sequer constam no banco de dados de fornecedores da companhia.