Conforme a JBS, o pedido de registro da oferta foi aprovado pelo conselho de administração da companhia em 31 de janeiro. “A oferta é voluntária e foi estruturada de forma a garantir a todos os acionistas da JBS o direito de obter, proporcionalmente, na Vigor, como nova companhia aberta, a mesma participação que detêm na JBS, ou então, preservar o número de ações da companhia que possuírem”, diz a empresa, no comunicado.
A JBS ressalta que, pela Vigor ser uma subsidiária integral e não uma sociedade independente, o mercado não consegue perceber o “seu real valor no escopo de ativos da companhia. Além disso, a indústria de lácteos costuma ter múltiplos de negociação superiores aos da indústria de processamento de carnes. Por esses motivos, a companhia entende que a realização da oferta trará valor à totalidade de seus acionistas”, declara.
A Vigor começou a fazer parte do portfólio da JBS com a fusão com o Bertin, em setembro de 2009. A oferta pública está sujeita a certas condições que serão previstas em edital, a ser publicado após a concessão do registro da oferta pela CVM. Os credores detentores de títulos de dívida emitidos pela JBS USA LLC e JBS USA Finance Inc., com vencimento em maio de 2014, e pela JBS e JBS Finance Ltd., com vencimento em agosto de 2016, e pela Bertin, com vencimento em outubro de 2016 terão que aprovar a operação. Os papéis a serem emitidos pela Vigor serão negociados no Novo Mercado da BM&FBovespa.
O valor a ser atribuído a Vigor e suas ações, assim como aos papéis de emissão da JBS para definir a relação de permuta da oferta serão definidos em reunião do conselho de administração da JBS a ser realizada oportunamente.