A JBS anunciou ainda a transferência do abate e desossa de Teófilo Otoni (MG) para as unidades de Iturama e Ituiutaba, ambas em Minas Gerais; o remanejamento do abate e desossa de Maringá (PR) para Naviraí (MS); a transferência das atividades de desossa de Água Boa (MT) e Alta Floresta (MT) para Barra do Garças (MT) e Diamantino (MT), sendo que, nesta última, o abate será duplicado, passando das atuais mil cabeças para duas mil cabeças por dia; e o remanejamento da desossa de Pimenta Bueno (RO) para a unidade de Vilhena (RO).
Com essa estratégia, a JBS concretiza mais um passo na captura de sinergias existentes entre suas unidades no Brasil e espera elevar em pelo menos 5% sua produção no país por meio da utilização mais eficiente da capacidade de seu parque industrial, sem alterar o atendimento aos clientes no Brasil e no Exterior. A companhia espera gerar economias ao redor de R$ 200 milhões anualizados entre reduções de custos e eficiências fiscais.
Segundo comunicado da empresa ao mercado, as medidas têm o objetivo de buscar maior geração de valor aos seus acionistas, melhores produtos e preços mais competitivos por meio da redução de custos e ganhos de eficiência.
Por fim a JBS afirma que não pretende retomar as operações em tais unidades enquanto permanecerem as atuais condições, especialmente da legislação tributária. Com objetivo de minimizar os impactos sociais nas comunidades, a JBS oferecerá oportunidade de transferência para uma parcela substancial dos colaboradores envolvidos, além de auxiliar na recolocação daqueles que forem desligados. O resultado entre as demissões e as contratações nas unidades que receberão as linhas de abate e desossa será positivo, com a criação de 500 novos postos de trabalho.