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LCA aponta exportações de carne de frango favorecidas pelo câmbio

Para as vendas externas da proteína brasileira, a expectativa é de uma expansão de 3% no volumeA apreciação do dólar ante o real e a abertura de novos mercados, como Nigéria, favorecerá as exportações de carne de frango brasileira, segundo a LCA Consultores. A empresa destaca as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de crescimento de 2,2% nas exportações globais de aves, protagonizado pelos pequenos exportadores (alta de 9%). Para as vendas externas da proteína brasileira, a expectativa é de uma expansão de 3% no volume.

O documento diz que como fator positivo para as exportações brasileiras se destaca a possibilidade de abertura do mercado nigeriano. É importante notar que a Nigéria possui o segundo maior PIB da África, o qual apresentou crescimento médio de 7% ao ano nos últimos dez anos. A expectativa é que ainda neste ano possa acontecer a derrubada de medidas com cunho protecionistas no país.

Segundo a LCA, além da Nigéria, há a possibilidade de abertura do mercado indiano. Atualmente, o país cobra tarifas de importação de 100% para cortes de frango e de 30% para o frango inteiro, o que minimiza as possibilidades de exportações brasileiras para esse destino.

A LCA aponta que apesar da Índia possuir um baixo consumo per capita de carne avícola, o crescimento da população e do seu poder aquisitivo tendem a ampliar o aumento da demanda por alimentos no país. Também há a possibilidade de abertura dos mercados da Argélia, Indonésia, Malásia e Camboja.

Pelo lado do risco, a consultoria ressalta que as exportações para a Europa podem não ocorrer em grande quantidade neste ano devido a incertezas quanto ao desempenho econômico da região e a um possível acordo de livre-comércio da União Europeia com os Estados Unidos.

Câmbio e custos

O câmbio também foi citado no relatório “ainda que o cenário mais provável seja o de um patamar algo mais baixo para a cotação do dólar, a perspectiva é que a atual depreciação do real ante o dólar favoreça a competitividade do produto nacional”, diz.

Com relação a custos, consultores da LCA esperam que o patamar elevado das despesas seja diluído ao longo de 2013, conforme a perspectiva de uma supersafra mundial de milho seja aos poucos concretizada. A alimentação dos animais, da qual faz parte o milho, representa 60% dos custos de produção do setor.

Agência Estado
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