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Lei seca reduz consumo de bebidas alcoólicas em eventos da Expointer

Apesar de vans para transporte de criadores, volume servido caiu 30%Na Expointer, noite de remate é noite de festa. Hora de confraternizar com os amigos, dar risadas, beber um bom uísque e fazer negócios. Nada disso mudou este ano, em que vigora a lei seca. Vans transportam os criadores, enquanto garçons circulam pelas pistas de remates, e os lances seguem embalados por scotch.

O consumo, porém, diminuiu. Ecônomo de remates com 15 anos de experiência no ramo e responsável pela copa de alguns dos principais leilões desta mostra, Paulo Jorge Machado verificou queda na venda de álcool.

? Estamos servindo uns 30% menos (bebidas alcoólicas) ? diz.

Alguns deixaram de beber, outros buscaram alternativas para voltar para casa, diz o leiloeiro Fábio Crespo. Em uma das noites de negócios do último final de semana, 75 garrafas de uísque e 700 latas de cerveja garantiam a diversão dos clientes, enquanto vans contratadas pela Trajano Silva Remates conduziam parte das cerca de mil pessoas presentes.

Proprietário da transportadora Giulian, Aldo Giulian buscou em casa e levou de volta 300 pessoas de apenas um evento. A empresa vem sendo contratada pela organização dos remates para garantir a segurança dos clientes.

O consumo de álcool nos leilões, muitas vezes, leva a situações insólitas, que viram folclore no campo. Entre os criadores, existe até um ditado para se referir às compras embaladas mais pelo álcool do que pela razão: “comprei no uísque e estou pagando na (ressaca da água) mineral”, diz quem aceitou pagar um preço maior do que o bolso.

Foto: Genaro Joner

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